EDUTEC 2009

Estive em um evento em Manaus este mês: o EDUTEC 2009. Ali foram apresentadas algumas experiências interessantes da Amazônia, que tenta resolver a desigualdadde de acesso à Educação por meio do uso intensivo de Tecnologias da Informação e Comunicação em uma área (continental) de grandes distâncias físicas, dificuldade de locomoção e infra-estrutura adequada na maioria das localidades.
Telemedicina, enfermagem virtual, troca de experiências entre culturas diversas, muitas propostas de ensino e aprendizagem para pessoas que só têm a chance de uma formação pela viabilidade dada pela EaD.
Mas também um alerta, ainda tão necessário: de que não basta o acesso à tecnologia... De fato, a inovação é metodológica, precisamos mudar o modo como entendemos a educação. Nesta perspectiva, as TIC passam a ser apropriadas adequadamente, como novas ferramentas que apóiam processos de ensino-aprendizagem de um mundo contemporâneo.

Tenho o CD dos Anais. Se alguém estiver interessado em ter algum artigo da programação (http://www.edutec2009.ufam.edu.br/) é só pedir. :)

Abs, Andrea.

EaD no Brasil

Para Maria Luiza Belloni, a EaD é um processo educativo essencialmente centrado no estudante: “Um primeiro caminho extremamente importante a operacionalizar em qualquer experiência de EaD é a ênfase na interação entre os estudantes e professores e dos estudantes entre eles; e a criação de estruturas de apoio pedagógico e didático ao estudante (tutoria, aconselhamento, plantão de respostas a dúvidas, monitoria para o uso de tecnologias etc...) Estas estruturas são especialmente importantes em um pais como o Brasil, onde os níveis de cultura geral e de escolaridade são de modo geral, pouco elevados e onde a escola não instrumentaliza os jovens para o exercício da auto aprendizagem”
(Belloni, 1999. P. 102-103)

Convido a todos a refletirem coletivamente a respeito das especificidades do Brasil, que o fazem um pais propício para a EaD. Concordam ou não?